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Úmero e Cintura Escapular

ANATOMIA RADIOGRÁFICA

Membro Superior
A mão, o punho e as regiões medial e distal do úmero foram descritos no
Capo 4. A porção proximal do úmero é vista neste capítulo em conjunto
com a cintura escapular, que inclui a clavícula e a escápula.

ÚMERO

O úmero é O maior e mais longo 0550 do membro superior. O seu com­primento
em um adulto equivale a aproximadamente um quinto da al­tura do corpo.
O úmero articula-se com a escápula na articulação do ombro.

Porção Proximal do Úmero
A porção proximal do úmero é à parte do membro superior que se articula
com a escápula, compondo a articulação do ombro. Sua região mais
proximal é a cabeça arredondada. A área um pouco afinada, diretamente
abaixo e lateral à cabeça, é o colo anatômico. O colo anatômico aparece
como uma linha de demarcação entre a cabeça arredondada e 05
tubérculos maior e menor adjacentes.
O processo localizado logo abaixo do colo anatômico na superfície
anterior é o tubérculo menor (ou tuberosidade, na literatura antiga).
O processo maior localizado lateralmente é chamado de tubérculo maior.
A fenda profunda entre esses dois tubérculos é o sulco intertubercular
(sulco bicipital). A área estreitada abaixo da cabeça e dos tubérculos é o
colo cirúrgico. Distalmente ao colo cirúrgico está o longo corpo (diáfise)
do úmero.
O colo cirúrgico é assim chamado porque é sede freqüente de fraturas
que exigem correção cirúrgica da porção proximal do úmero. Fraturas ao
nível do colo anatômico, mais espesso, são menos comuns.


Anatomia da Porção Proximal do Úmero na Radiografia
A Fig. 5.3 é uma radiografia em AP do ombro obtida com rotação ex­terna,
que coloca o úmero em uma posição AP verdadeira, ou frontal. A Fig. 5.2
representa uma rotação neutra (posição neutra do braço sem rotação interna
ou externa). Isso coloca o úmero em uma posição oblíqua que se situa a meio
caminho entre a incidência AP (rotação externa) e lateral (rotação interna).
Algumas partes são de visualização mais difícil nas radiografias que nos
desenhos esquemáticos, mas um bom conhecimento das localizações e
das relações entre as várias partes anatômicas ajuda nessa identificação,
que é mostrada na Fig. 5.3.
A. Cabeça do úmero
B. Tubérculo maior
C. Sulco intertubercular
D. Tubérculo menor
E. Colo anatômico
F. Colo cirúrgico
G. Corpo (diáfise)
A localização relativa entre os tubérculos maior e menor é importante na
determinação de uma incidência frontal verdadeira ou uma incidência
AP verdadeira da porção proximal do úmero. Observe que o tubérculo
menor está localizado anteriormente e o tubérculo maior está localizado
lateralmente em uma incidência AP verdadeira.


CINTURA ESCAPULAR
A cintura escapular é composta por dois 05505: a clavícula e a escapula.
A função da clavícula e da escápula é conectar cada membro superior ao
tronco ou esqueleto axial. Anteriormente, a cintura escapular conecta-se
com o tronco ao nível da porção superior do esterno. Posteriormente, a
conexão com o tronco é incompleta, porque a escápula está conectada ao
tronco apenas por músculos. A cintura escapular e o membro superior
comunicam-se na articulação do ombro, entre a escápula e o úmero.
Cada clavícula está localizada sobre as regiões superior e anterior da
caixa torácica. Cada escápula está situada sobre as regiões superior e
posterior da caixa torácica.
A margem superior da escápula está situada ao nível da segunda
costela posterior, e a margem inferior está ao nível da sétima
costela posterior (Tl). Note que a margem inferior da escápula
corresponde a T7, também usada como ponto de referência da
localização do raio central (RC) para o posicionamento do tórax
(veja Capo 2).


Clavícula
A clavícula é um osso longo com uma dupla curvatura que possui três partes
principais: as duas terminações e a longa porção central. A extremidade
acromial ou lateral da clavícula articula-se com o acrômio da escápula. Essa
articulação é chamada de acromioclavicular (AC) e geralmente pode ser palpada
com facilidade.
A extremidade (terminação) esternal ou medial articula-se com o manúbrio, que
é a parte superior do esterno. Essa articulação é chama­da de esterno clavicular,
e também é facilmente palpada. A combinação das articulações esterno claviculares
de ambos os lados do manúbrio forma um importante ponto de referência
conhecido como incisura jugular, também chamado de incisuro supro-esternal
ou do manúbrio, na literatura antiga.
O corpo (diáfise) da clavícula é a porção alongada entre as duas extremidades.
A extremidade acromial da clavícula é achatada e possui uma curva­tura orientada
para baixo, ao nível de sua comunicação com o"acrômio. A terminação esternal é
de formato triangular e também está orientada inferiormente para articular-se com
o esterno.
Em geral, existe uma diferença de tamanho e de formato da clavícula entre homens
e mulheres. A clavícula feminina é geralmente mais curta e menos encurvada
do que a masculina. A clavícula masculina tende a ser mais espessa e
encurvada, sobretudo em homens com a musculatura muito desenvolvida.

Radiografia da Clavícula
A radiografia em AP da clavícula na Fig. 5.6 identifica as duas articulações e as três
partes da clavícula:
A. Articulação esterno lavicular
B. Extremidade esternal
C. Corpo
D. Extremidade acromial
E. Articulação acromioclavicular
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Escápula
A escápula, que constitui a parte posterior da cintura escapular, é um osso
achatado triangular com três bordas, três ângulos e duas superfícies,
As três bordas incluem a borda media I (vertebral), que é a margem ou
borda longa próxima às vértebras; a borda superior, ou a margem mais
superior da escápula; e a borda lateral (axilar), ou borda mais próxima da
axila (veja Fig. 5.7).



Vista Anterior Os três vértices da escápula de formato triangular são
chamados de ângulos (veja Fig, 5.8). O ângulo lateral, algumas vezes
chamado de cabeça da escápula, é a parte mais espessa da escápula
e termina lateralmente em uma depressão rasa chamada de cavidade
(fossa) glenóide.
A cabeça do úmero articula-se com a cavidade glenóide da escápula
para formar a articulação escapuloumeral, também conhecida como
articulação glenoumerol ou do ombro.
A área estreitada entre a cabeça e o corpo da escápula é o colo.
Os ângulos superior e inferior referem-se às terminações superior e
inferior da borda medial ou vertebral. O corpo (lâmina) da escápula é
arqueado para uma maior resistência, A parte fina, achatada e inferior
do corpo é algumas vezes chamada de asa ou ala da escápula, embora
esses não sejam os termos anatômicos preferidos.
A superfície anterior da escápula é chamada de superfície costal, por
causa da proximidade com as costelas (costa, significando literal­mente
costela). A área central da superfície costa I apresenta uma grande
concavidade ou depressão, a fossa subescapular.
O acrômio é um processo longo, encurvado, que se estende lateral­mente
sobre a cabeça do úmero. O processo coracóide é um processo largo
em forma de bico, que se projeta para a frente, abaixo da clavícula, A
fossa escapular é uma depressão na borda superior parcialmente formada
pela base do processo coracóide.


Vista Posterior A Fig. 5.9 mostra uma estrutura proeminente na superfície
dorsal ou posterior da escápula, chamada de espinha. A espinha da
escápula inicia-se na borda vertebral como uma área lisa e triangular,
continuando-se lateralmente para terminar no acrômio. O acrômio está
localizado sobre a articulação do ombro, posteriormente.
A borda posterior ou ápice da espinha é algo espessada, sendo chamada
de crista da espinha. A espinha delimita na superfície posterior as fossas
infra- e supra-espinhosas. As fossas servem de superfícies para a fixação
dos músculos do ombro. Os nomes desses músculos são associados
às respectivas fossas, principalmente os músculos infra-espinhoso e
supra-espinhoso.



Vista Lateral A vista lateral da escápula mostra as localizações das várias
partes da escápula, umas em relação às outras (Fig. 5.10). A escápula, de
fina espessura, parece como uma letra Y nessa posição. Os ramos
superiores do Y são o acrômio e o processo coracóide. O acrômio é a
terminação distal expandida da espinha, estendendo-se superior e
posteriormente para a cavidade (fossa) glenóide. O processo coracóide está
localizado mais anteriormente em relação à cavidade glenóide ou à articulação
do ombro.
O ramo inferior do Y é o corpo da escápula. A superfície posterior ou porção
dorsal da porção fina do corpo da escápula é chamada de superfície dorsal.
A espinha estende-se a partir da superfície dorsal na sua margem superior.
A superfície anterior do corpo é chamada de superfície ventral (costal).
A borda lateral (axilar) é o cume ou borda mais espessada, estendendo-se
desde a cavidade glenóide até o ângulo inferior, como mostrado nessa
incidência lateral.

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Exercício de Revisão com Radiografias da Escápula

Incidência AP: A Fig. 5.11 é uma incidência AP da escápula obtida com o
braço abduzido, de modo a não ficar superposto em relação à escápula.
O conhecimento dos formatos e das relações entre as regiões anatômicas
ajuda na identificação de cada uma das seguintes partes:
A. Acrômio                                               E. Borda medial (vertebral)
B. Colo da escápula (cerca de                                F. Ângulo inferior
1 polegada - 25,4mm                               G. Borda lateral (axilar)
- abaixo do processo                                H. Cavidade (fossa)
          coracóide)                                           glenóide ou
C. Fossa escapular                                        articulação
D. Ângulo superior                                         escapuloumeral
Incidência lateral: A incidência lateral em Y escapular é obtida com o
paciente em uma posição oblíqua anterior, com o tórax rodado até
que a escápula fique separada dos arcos costais em uma verdadeira
 incidência de topo ou lateral (Fig. 5.12).
Note que essa incidência lateral da escápula resulta em um formato
de Y, no qual o acrômio e o processo coracóide compõem os ramos
superiores do Y e o corpo forma o maior ramo inferior.
A incidência em Y escapular recebe esse nome por causa dessa for­ma
de Y que resulta da incidência lateral verdadeira da escápula. As partes
identificadas nessa incidência são as seguintes:
A. Acrômio                                     D. Espinha da escápula
B. Processo coracóide                   E. Corpo da escápula
 C. Ângulo inferior

Porção Proximal do Úmero e Escápula

Incidência infero-superior (axiallateral): Essa incidência (ilustrada na Fig. 5.14)
resulta em uma vista lateral da cabeça e do colo do úmero. Ela também mostra
a relação entre o úmero e a cavidade glenóide, que formam a articulação
escapuloumeral (do ombro).
A anatomia da escápula pode parecer confusa nessa posição, mas o
conhecimento e a compreensão das relações entre as várias partes da
escápula permitem que se faça a distinção das partes identificadas nessa
incidência. Também proporcionarão que o examinador posicione essa
radiografia corretamente no negatoscópio para análise, com o lado cor­reto
voltado para cima.
À parte A da Fig. 5.13 é a dica para a identificação do processo coracóide,
que está localizado anteriormente à articulação do ombro. Deve estar
voltada para cima na radiografia quando o filme é posicionado no
negatoscópio, seguindo a orientação do tubo de raios X em relação ao
paciente, com o ombro localizado na parte superior.
A parte B é a cavidade glenóide, que é a superfície de articulação do ângulo
lateral ou cabeça da escápula.
A parte C é a espinha da escápula, que está localizada posteriormente,
com o paciente em decúbito dorsal, conforme mostrado na Fig. 5.14.
A parte D é o acrômio, que é a porção da espinha que se superpõe
ao úmero nessa posição.



CLASSIFICAÇÃO DAS ARTICULAÇÕES
Existem apenas três tipos de articulações na cintura escapular: a articulação
esternoclavicular, as articulações acromioclaviculares e a articulação
escapuloumeral (glenoumeral ou do ombro, Fig. 5.15). A classificação, o
tipo de mobilidade e o tipo de movimento dessas articulações são discutidos
a seguir.
Classificação
Todas as três articulações da cintura escapular são classificadas como
articulações sinoviais, caracterizadas por uma cápsula fibrosa contendo
líquido sinovial.

Tipo de Mobilidade
A mobilidade das três articulações é do tipo livre, ou diartrodial. Todas
as articulações sinoviais são, pela natureza da sua estrutura, de
mobilidade livre. Portanto, a única diferença entre essas três articulações
é o tipo de movimento.

Tipo de Movimento
A articulação escapuloumeral (glenoumeral) ou do ombro envolve a articulação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide da escápula.
O tipo de movimento é esferóide, que permite uma grande liberdade de movimento. Esses movimentos são flexão, extensão, abdução, circundução, rotação media I (interna) e lateral (externa).
A cavidade glenóide é muito rasa, permitindo maior liberdade de mobilidade do que qualquer outra articulação do corpo humano, mas à custa de algum prejuízo à resistência e à estabilidade. Mesmo com a presença de fortes ligamentos, tendões e músculos em torno da articulação, pode ocorrer alguma distensão dos músculos e tendões, causando separação ou luxação da cabeça do úmero em relação à cavidade glenóide. Luxações na articulação do ombro ocorrem com maior freqüência do que em qualquer outra articulação do corpo, justificando o freqüente emprego do estudo radiográfico do ombro para avaliação de danos estruturais.
A cintura escapular também inclui duas articulações envolvendo as duas terminações das clavículas, as articulações esternoclaviculares e
acromioclaviculares.A articulação esternoclavicular é um plano duplo, ou articulação deslizante, porque a terminação esternal da clavícula articula-se com o manúbrio ou porção superior do esterno e com a cartilagem da primeira
costela. Isso permite uma capacidade limitada de movimentação por deslizamento em praticamente qualquer direção.
A articulação acromioclavicular também é uma pequena articulação sinovial do tipo plano ou de movimento por deslizamento entre a terminação acromial da clavícula e a face media! do acrômio da escápula. Dois tipos de movimento ocorrem nessa articulação. O movimento primário é uma ação deslizante entre a terminação da clavícula e o acrômio. Algum grau de movimento rotatório secundário também ocorre quando a escápula se move para a frente e para trás com a clavícula. Isso permite à escápula ajustar sua posição, enquanto permanece em contato próximo com a parede posterior da caixa torácica. Contudo, o movimento do tipo rotatório é limitado, e essa articulação geralmente é denominada do tipo plano ou deslizante.

SUMÁRIO DAS ARTICULAÇÕES DA CINTURA ESCAPULAR
Classificação:
Sinovial  (cápsula articular contendo líquido sinovial)
Tipo de mobilidade:
Diartrodial  (movimentação livre)
Tipos de movimentos

1. Articulação escapuloumeral (glenoumeral)
Esferóide ou ball and socket Plana ou deslizante  Plana ou deslizante
2.Articulação esternoclavicular
Plana ou deslizante 
3. Articulação acromioclavicular
Plana ou deslizante 




POSICIONAMENTO RADIOGRÁFICO

ROTAÇÃO DA PORÇÃO PROXIMAL DO ÚMERO
Radiografias da Porção Proximal do Úmero
Incidências em rotação da porção proximal do úmero ou cintura escapular
são comumente obtidas em pacientes sem história de traumatismo,
quando foram descartadas fraturas importantes ou luxações do úmero.
Essas incidências rotacionais em AP avaliam bem a articulação
escapuloumeral (ou articulação do ombro) quanto à presença de depósitos
de cálcio ou outras patologias. Observe especificamente as localizações e
os formatos do tubérculo maior (A) e do tubérculo menor (B) nessas
radiografias obtidas em rotação interna, externa e neutra (Fígs. 5.17,5.19 e 5.21).
Estudando a posição e as relações entre os tubérculos maior e menor na
radiografia do ombro, você pode determinar a posição rotacional do braço.
Esse conhecimento lhe permitirá saber qual incidência rotacional é
necessária para visualizar partes específicas da porção proximal do úmero.
Rotação externa: A posição de rotação externa representa uma
incidência AP verdadeira do úmero em posição anatômica, conforme
determinado pelos epicôndilos do úmero dista!. O braço e o cotovelo
são rodados externamente até que a palma da mão esteja voltada para
a frente. Isso posiciona uma linha imaginária entre os epicôndilos medial
e lateral paralela ao chassi (Fig. 5.16)

.Observação: Você pode conferir isso em si mesmo deixando o braço em
repouso ao lado do corpo e em seguida rodando externamente a mão e o
braço enquanto apalpa os epicôndilos na região dista I do úmero.
Com essa incidência obtida em rotação externa, o tubérculo maior (A),
localizado anteriormente na posição neutra, está agora posicionado em
perfil lateral. O tubérculo menor (B) está agora localizado anteriormente,
logo media! ao tubérculo maior.

Rotação interna: A rotação interna ocorre quando a mão e o braço estão
rodados internamente até que os epicôndilos do úmero distal estejam
perpendiculares ao chassi, colocando o úmero em uma posição lateral
verdadeira. A palma da mão está voltada para trás, ou posteriormente
o suficiente para posicionar os epicôndilos perpendiculares ao chassi (Fig. 5.18)

A incidência AP do ombro obtida na posição de rotação interna é portanto
uma posição lateral do úmero na qual o tubérculo maior (A) está rodado
em relação às faces anterior e medial da porção proximal do úmero.
O tubérculo menor (B) é visto no perfil medialmente.
Rotação neutra: A incidência obtida com a rotação neutra do ombro,
como aquela que é realizada na vítima de traumatismo quando as
incidências em rotação não podem ser feitas, geralmente posiciona os
epicôndilos do úmero dista! em um ângulo de cerca de 45° ern relação
ao chassi. Isso resulta em uma posição oblíqua do úmero situada
a 45° quando a palma da mão está voltada para dentro, contra a coxa.
A posição neutra é portanto intermediária entre as posições externa e
inter­na, colocando o tubérculo maior anteriormente, mas ainda lateral em
relação ao tubérculo menor, conforme visto na radiografia da Fig. 5.21.

INCIDÊNCIA AP – ROTAÇÃO EXTERNA: OMBRO (EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO)

Porção Proximal do Úmero em AP.
Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação
(veja a rotina para traumatismo).
Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero e cintura escapular
são demonstradas. Essa incidência pode revelar depósitos de cálcio
no interior dos músculos, tendões ou estruturas da bolsa. Algumas
patologias, como a osteoporose e a osteoartrite, também podem ser evidenciadas.
Ombro (excetuando-se o traumatismo)
BÁSICA
AP em rotação externa (AP)
AP em rotação interna (Iaterais)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), em sentido transversal
(ou em sentido longitudinal para mostrar uma região maior do úmero, se a
lesão incluir a metade proximal do úmero)
Grade móvel ou estática
Limite de 70 :t 5 kVp . Técnica e dose: em k'

Uso de Protetores Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dorsal ou ereto. (A posição ortostática é geralmente menos dolorosa para o
paciente se a condição o permitir.) Rode o corpo um pouco na direção do lado
afetado se necessário, para colocar o ombro em contato com o chassi ou com a
 tampa da mesa.

Posição das Partes tE
Posicione o paciente de forma que a articulação escapuloumeral esteja
no centro do chassi.
Abduza discretamente o braço estendido, então rode o braço externamente
(mão em supinação) até que os epicôndilos do úmero dista! estejam em
paralelo com o chassi.

Raio Central (RC)
O RC deve estar perpendicular ao chassi, direcionado para 1cm) polegada
(2,5cm abaixo do processo coracóide (veja a Observação).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação A colimação deve ser feita nos quatro lados, com as bordas
lateral e superior ajustadas para as margens dos tecidos moles.








Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.
Observação: O processo coracóide pode apresentar dificuldade para
apalpação direta na maioria dos pacientes, mas pode ter sua localização
aproximada estabelecida pelo ponto situado cerca de 3/4 de polegada
(2 cm) inferiormente à porção lateral da clavícula palpada com maior facilidade.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Na incidência AP da porção proximal do úmero,
dois terços laterais da clavícula e escápula superior são mostrados,
incluindo a relação entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide.
Posição: A rotação externa completa é evidenciada pelo tubérculo maior
visualizado em perfil completo na face lateral da porção proximal do úmero.
O tubérculo menor se superpõe à cabeça do úmero.
Colimação e RC: A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do
ombro afetado. O RC e o centro do campo de colimação devem estar na
articulação escapuloumeral.
Critérios de Exposição: A combinação adequada de densidade e contraste
sem nenhuma movimentação mostrará as impressões trabeculares ósseas
de forma clara e definida, permitindo a visualização de detalhes dos tecidos
moles para avaliação de possíveis depósitos de cálcio.

--

INCIDÊNCIA AP- ROTAÇÃO INTERNA: OMBRO (EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO) - Porção Proximal do Úmero Lateral
Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou
luxação (veja a rotina para traumatismo).

Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero e cintura escapular
podem demonstrar depósitos de cálcio no interior dos músculos, tendões ou
estruturas da bolsa. Algumas patologias como a osteoporose, a osteoartrite
e tumores ósseos também podem ser demonstrados.
Ombro (excetuando-se o traumatismo)
BÁSICA
AP em rotação externa (AP)
AP em rotação interna (lateral)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido transversal
(ou no sentido longitudinal para mostrar uma região maior do úmero, se a
lesão incluir a metade proximal do úmero)
Grade móvel ou estática
Limite de 70 :!: 5 kVp
Técnica e dose: em kVp mAs






Uso de Protetores Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dor­sal ou ereto. (A posição ortostática é geralmente menos dolorosa para
o paciente, se a condição o permitir.) Rode o corpo um pouco na direção do
lado afetado se necessário, para colocar o ombro em contato com o chassi
ou o tampo da mesa.

Posição das Partes E8
Posicione o paciente de forma que a articulação escapuloumeral esteja no
centro do chassi.
Abduza discretamente o braço estendido, então rode o braço internamente
(mão em pronação) até que os epicôndilos do úmero distal estejam 
perpendiculares ao chassi.

Raio Central
O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado
para 1 polegada (2,5 cm) abaixo do processo coracóide (veja a Observação
na página anterior).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação A colimação deve ser feita nos quatro lados, com as bordas lateral
e superior ajustadas para as margens dos tecidos moles.

Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.








Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Na incidência lateral da porção proximal do
úmero são mostrados os dois terços laterais da clavícula e a porção
superior da escápula, incluindo a relação entre a cabeça do úmero e a
cavidade glenóide.
Posição: . A rotação externa completa é evidenciada pelo tubérculo menor
visualizado em perfil completo na face medial da cabeça do úmero. .
Um contorno do tubérculo maior deve ser visualizado superpondo-se à
cabeça do úmero.
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área
do ombro afetado. . O RC e o centro do campo de colimação devem estar
na articulação escapuloumeral.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentação mostrará o trabeculado ósseo
de forma clara e definida, permitindo a visualização de detalhes dos tecidos
moles para avaliação de possíveis depósitos de cálcio.


--

INCIDÊNCIA AXIAL ÍNFERO- SUPERIOR: OMBRO (EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO)-  Método de Lewerece


Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou
luxação (veja a rotina para traumatismo).

Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero; também pode
demonstrar osteoporose, osteoartrite e o defeito de Hill-Sachs com uma
rotação exagerada.
Ombro (excetuando-se o traumatismo)
ESPECIAL
Axial ínfero-superior (método de Lawrence)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal.
Grade estática (com o RC orientado para a linha central da grade, em sentido
transversal, para prevenir o corte da grade por causa do ângulo do RC) .
limite de 70 :!: 5 kVp .
Técnica e dose:

Uso de Protetores Coloque um protetor de chumbo sobre a pelve e regiões
radiossensíveis.



Posição do Paciente Coloque o paciente em decúbito dorsal com o
ombro elevado a cerca de 2 polegadas (5 cm) do tampo da mesa, usando
um suporte abaixo do braço e do ombro para colocar a parte do corpo
próxima ao centro do chassi.

Posição das Partes

Mova o paciente na direção da extremidade anterior do tampo da mesa
e co­loque um suporte para o braço voltado contra a extremidade da mesa,
de modo a sustentar o braço abduzido.
Rode a cabeça para o lado oposto, coloque o chassi vertical na mesa o mais
próximo possível do pescoço e sustente com sacos de areia.
Abduza o braço a 90° do corpo se possível; mantenha em rotação externa,
com a palma da mão voltada para cima e suportes sob o braço é a mão.

Raio Central

Direcione o RC medialmente entre 25° e 30°, orientado horizontalmente
em relação à axila e à cabeça do úmero. Se a abdução do braço for menor
que 90°, o ângulo medial do RC também deve ser diminuído para 15° a 20°
se possível. - DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm).
Colimação A colimação deve ser próxima, nos quatro lados.
Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.
Uma posição alternativa é a rotação externa exagerada.* A luxação
anterior da cabeça do úmero pode resultar em uma fratura de
opressão da superfície articular da cabeça do úmero, chamada de
defeito de Hill-Sachs. Essa lesão é mais bem demonstrada com a
rotação externa exagerada, quando o primeiro quirodádilo está
apontado para baixo e posteriormente, a cerca de 45°.

Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas:Uma incidência lateral da porção proximal do
úmero em relação com a cavidade escapuloumeral é mostrada. . O processo
coracóide da escápula e o tubérculo menor do úmero serão vistos ern
perfil. A espinha da escápula é vista logo abaixo da articulação escapulourneral.
Posição: . O braço é visto abduzido a 90° em relação ao corpo. As bordas
superior e inferior da cavidade glenóide devem estar diretamente superpostas,
indicando o ângulo correto do Rc.
Colimação e RC: A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do
ombro afetado. O RC e o centro do campo de colimação devem estar na
axila e cabeça do úmero.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e contraste
sern nenhuma movimentação mostrará o trabeculado ósseo de forma clara
e definida. . As margens ósseas do acrômio e da parte distal da clavícula serão
visíveis através da cabeça do úmero.
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INCIDÊNCIA AXIAL ÍNFERO-SUPERIOR: OMBRO (EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO)-- Método de West Point
Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação
(veja a rotina para traumatismo).

Patologias Demonstradas
Realizada para patologias específicas como o defeito de Hill-Sachs e
fraturas de Bankart.
Ombro (excetuando-se o traumatlsmo)
ESPECIAL
Axial infero-superior (método de Lawrence)
Axial infero-superlor (método de West Point)

Fatores Técnicos

Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal
Suporte de chassi vertical (a grade não pode ser
usada por causa do ângulo duplo do RC)
limite de 70 :!:: 5 kVp .
Técnica e dose:

Uso de Protetores Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Posicione o paciente em decúbito ventral sobre a mesa,
com o ombro afetado elevado a cerca de 3 polegadas (7,5 cm) do tampo da mesa

Posição das Partes

Abduza o braço afetado a 90°, com o cotovelo fletido para permitir que
o antebraço penda livremente ao lado da mesa.
Rode a cabeça para o lado oposto da lesão, posicione o chassi em um
suporte de chassi vertical e fixe-o sobre a superfície superior.do ombro.

Raio Central

O RC deve estar direcionado a 25° anteriormente (abaixo da horizontal)
e 25° medialmente, passando através do centro da articulação escapuloumeral.
DFoFi mínima de 10 polegadas (100 cm)

Colimação A colimação deve ser feita nos quatro lados da área do ombro afetado.

Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.


Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: . Uma incidência lateral da cintura escapular é mostrada.
A face ântero-inferior da borda glenóide é bem evidenciada. A cabeça do úmero
é vista sem superposição do processo coracóide.
Posição: Com o cotovelo fletido e o antebraço relaxado, o braço do paciente
deve ficar em rotação interna natural. O tubérculo menor será visto em perfil
anteriormente.
Colimação e RC:A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do
ombro afetado.O RC e o centro do campo de colimação devem estar na
Critérios de Exposição; A combinação adequada de densidade e contraste
sem nenhuma movimentação mostrará o trabeculado ósseo de forma clara e
definida, bem como as partes moles. . A face distal do processo do acrômio
deve ser parcialmente visível através da cabeça do úmero.
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Método de Grashey

Patologias Demonstradas

Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero e fraturas labiais ou da
borda da glenóide são demonstradas; pode demonstrar uma fratura de
Bankart e a integridade da articulação escapuloumeral; também pode
evidenciar certas patologias como osteoporose e osteoartrite.

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal.
Grade móvel ou estática
limite de 75 :!: 5 kVp
Técnica e dose:

Ombro (excetuando-se o traumatlsmo)
ESPECIAL
Axial infero-superior (método de Lawrence)
Axial infero-superior (método de West Point)
Oblíqua posterior (método de Grashey)

Uso de Protetores Posicione um protetor de gônadas na região pélvica.

Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dor­sal ou ereto. (A posição ortostática é geralmente menos dolorosa para
o paciente se a condição o permitir.)

Posição das Partes
Rode o corpo 35° a 45° na direção do lado afetado (veja a Observação
abaixo). Se a radiografia for feita com o paciente em decúbito dorsal,
coloque suportes sob o ombro e a costela elevada para manter essa posição.
Centralize a articulação escapuloumeral em relação ao RC e ao chassi.
Ajuste o chassi de forma que o topo do chassi esteja cerca de 2
polegadas (5 cm) acima do ombro e o lado do chassi esteja cerca de
2 polegadas (5 cm) da borda lateral do úmero.
Abduza discretamente o braço em rotação neutra.

Raio Central

O RC deve estar perpendicular ao chassi, centralizado na articulação
escapuloumeral, que está localizada cerca de 2 polegadas (5 cm) abaixo
e me­dial à borda súpero-Iateral do ombro
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação A colimação deve ser feita de modo que as bordas laterais e
superior do campo luminoso estejam direcionadas para as margens dos
 tecidos moles.

Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.
Observação: O grau de rotação irá variar dependendo do formato do ombro
do paciente - arredondado ou achatado. No caso de dorso e ombro
arredonda­dos ou curvados, torna-se necessário um maior grau de
rotação para posicionar o corpo da escápula paralelamente em relação
ao chassi.

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: A cavidade glenóide deve ser vista em perfil sem a
superposição da cabeça do úmero.
Posição: O espaço da articulação escapuloumeral deve estar aberto.
As bordas anterior e posterior da cavidade glenóide estão superpostas.
Colimação e RC: A colimação deve ser visível nos quatro lados da área
do ombro afetado. O RC e o centro do campo de colimação devem estar
na região central da articulação glenoumeral.
Critérios de Exposição: A combinação adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentação mostrará o trabeculado ósseo
de forma clara e definida, bem como as margens dos tecidos moles.
Detalhes dos tecidos moles do espaço articular e da axila devem ser visualizados.
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INCIDÊNCIA TANGENCIAL – SULCO INTERTUBERCULAR (BICIPITAL):
OMBRO ( EXCETUANDO-SE TRAUMATISMO)---Método de Fisk



Patologias Demonstradas
As patologias do sulco intertubercular, como osteofitos dos tubérculos umerais.
Ombro (excetuando-se o traumatismo)
ESPECIAL
Axial infero-superior  (método de Lawrence)
Axial infero-superior (método de West Point)
Oblíqua posterior  (método de Grashey) .
Incidência tangencial (método de Fisk)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido transversal
Chassi de tela detalhada, sem a grade
limite de 60 :!: 5 kVp
Técnica e dose:
Uso de Protetores Proteja a região pélvica.






Posição do Paciente e do Raio Central:
Ortostática (método de Fisk):
O paciente em posição ortostática inclinando-se sobre o final da mesa
com o ombro fletido, mantendo a superfície posterior do antebraço
repousando sobre a mesa, com a mão em supinação, segurando o
chassi e a cabeça voltada para o lado oposto da lesão (um protetor
de chumbo posicionado entre o dorso do chassi e o antebraço reduz a
dispersão posterior do chassi)
O paciente discretamente inclinado para a frente, de modo a posicionar o
úmero entre 1 0° e 15° em relação à vertical.         .
O RC perpendicular ao chassi, direcionado para a área do sulco, na parte
central da margem anterior da cabeça do úmero (o sulco pode ser localizado
pela palpação cuidadosa)
Decúbito dorso!
O paciente em decúbito dorsal, com o braço repousando ao lado do corpo e a
mão em supinação
O chassi vertical posicionado na mesa contra o ápice do ombro e contra o
pescoço (a cabeça voltada para o lado oposto da lesão)
RC orientado entre 10° e 15° posteriormente em relação à horizontal,
direcionado para o sulco na parte central da margem anterior da cabeça do úmero
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação A colimação deve ser feita próxima, nos quatro lados da região
anterior da cabeça do úmero.
Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.


 Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . A margem anterior da cabeça do úmero é vista
em perfil. . Os tubérculos do úmero e o sulco intertubercular são vistos em perfil.
Posição: . O ângulo correto de 10° a 15° em relação ao maior eixo do úmero
mostrará o sulco intertubercular e os tubérculos em perfil, sem a superposição
exercida pelo processo do acrômio.
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do
ombro afetado.O RC e o centro do campo de colimação devem estar no
sulco intertubercular.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentação mostrará o trabeculado
ósseo de forma clara e definida. Também evidenciará todo o sulco
intertubercular através dos tecidos moles, sem densidade excessiva
ou penetração exagerada.
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Método de Lawrence


Patologias Demonstradas

Fraturas e/ou luxações do porção proximal do úmero.
Ombro (traumatismo)
BÁSICA
AP (rotação neutra)
Lateral transtorácica ou
Lateral em Y escapular

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas), no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática, vertical, com o RC orientado para a linha central
limite de 75 :t 5 kVp
Tempo de exposição mínimo de 3 segundos com a técnica de respiração
(4 ou 5 segundos é aconselhável) em kV mAs Sk ML.
Técnica e dose
Uso de Protetores Proteja a região pélvica.

Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dorsal ou ereto. (A posição ortostática é a preferida, que também pode
ser mais confortável para o paciente.) Coloque o paciente em posição
lateral, com o lado de interesse voltado contra o chassi. Com o paciente
em decúbito dorsal, coloque linhas de grade verticalmente e oriente o RC
para a linha central. de modo a prevenir o corte de grade.

Posição das Partes

Coloque o braço afetado ao lado do corpo do paciente em rotação neutra;
permita a queda do ombro, se possível.
Eleve o braço oposto e coloque a mão sobre a cabeça; eleve o ombro o
máximo possível para impedir a superposição em relação ao ombro afetado.
Centralize o colo cirúrgico e o centro do filme em relação ao RC, conforme
projetado através do tórax.
Assegure-se de que o tórax esteja em posição lateral verdadeira ou com
discreta rotação anterior do ombro não-afetado para minimizar a
superposição do úmero por vértebras torácicas.

Raio Central

O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado através
do tórax para o colo cirúrgico (veja Observação).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)
Colimação A colimação deve ser feita nos quatro lados da área de interesse.
Respiração A técnica de respiração é preferível se o paciente puder co­operar.
O paciente deve ser solicitado a fazer incursões respiratórias de pequena
amplitude, sem mover o braço ou o ombro afetado. (Essa técnica permitirá
uma melhor visualização da porção proximal do úmero por reduzir a nitidez
das costelas e das estruturas pulmonares.)
Observação: Se a dor impedir o paciente de promover a queda do ombro
afetado e elevar o braço e ombro opostos, de modo a evitar a superposição
de ombros, promova uma angulação do CR de 10° a 1 5° no sentido cefálico.

Critérios Radiográficos

Estruturas Mostradas: . Uma incidência lateral da metade proximal do
úmero e da articulação glenoumeral deve ser visualizada através do tórax,
sem a superposição do ombro oposto.
Posição: . O contorno da diáfise da porção proximal do úmero deve ser
claramente visualizado anteriormente às vértebras torácicas. . A relação
entre a cabeça do úmero e a cavidade glenóide deve ser demonstrada.
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área do
ombro afetado. . O RC e o centro do campo de colimação devem estar no colo
cirúrgico do úmero afetado.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e contraste
mostrará todo o contorno da cabeça do úmero e da metade proximal do
úmero. As costelas sobrejacentes e as impressões pulmonares devem
aparecer distorcidas por causa da técnica de respiração, mas os contornos
 ósseos do úmero devem aparecer com nitidez, indicando que não
houve nenhuma movimentação do braço durante a exposição.
 ---

INCIDENCIA  LATERAL EM “Y” ESCAPULAR – POSIÇÃO OBLIQUA ANTERIOR OMBRO (TRAUMATISMO)

Advertência: Não tente rodar o braço se houver suspeita de fratura ou luxação.


Patologias Demonstradas
Fraturas e/ou luxações da porção proximal do úmero e da escápula são
demonstradas. A cabeça do úmero será vista abaixo do processo coracóide
nas luxações anteriores. No caso de luxações posteriores (mais raras), a
cabeça do úmero será vista abaixo do acrômio.

Ombro (traumatlsmo)
BÁSICA
AP (rotação neutra)
Lateral transtorácica ou
Lateral em Y escapular

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 24 x 30 cm (10 x 12 polegadas). no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática
Não se recomenda o uso do controle automático de exposição
Chassi digital- é necessária uma colimação muito rigorosa
Limite de 75 :!: 5 kVp             
Técnica e dose:
Uso de Protetores Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente ereto ou em
de­cúbito. (A posição ortostática é geralmente mais confortável para o paciente.)



  
Posição das Partes E8
. Promova rotação para uma posição oblíqua anterior, como se fosse para uma
incidência lateral de escápula, com o paciente olhando para o chassi.
A maioria dos pacientes estará em uma posição oblíqua de 45° a 60°.
Palpe as bordas escapulares para determinar a rotação correta em uma
posição lateral verdadeira da escápula.
Centralize a articulação escapuloumeral em relação ao RC e ao centro do chassi.
Abduza discretamente o braço, se possível, para evitar a superposição da porção
proximal do úmero em relação às costelas; não tente rodar o braço.

Raio Central
O RC deve estar orientado perpendicularmente ao chassi, direcionado para
a articulação escapuloumeral (2 ou 2 1/2 polegadas (5 ou 6 cm) abaixo do
ápice do ombro) (veja a Observação).
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)

Colimação Faça a colimação nos quatro lados da área de interesse.
Respiração Suspenda a respiração durante a exposição.
Observação: Se a condição do paciente necessitar, essa incidência lateral
em Y escapular pode ser obtida com o paciente em decúbito na posição
oblíqua posterior oposta, com o ombro afetado elevado. (Veja p. 193, porção
lateral da escápula em decúbito.)
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . Uma incidência lateral verdadeira da escápula,
porção proximal do úmero e da articulação escapuloumeral.
Posição: . O fino corpo da escápula deve ser visto ao final, sem a
superposição das costelas. O acrômio e os processos coracóide
devem aparecer como os ramos superiores do Y, quase simétricos. .
A cabeça do úmero deve aparecer superpondo-se à base do Y, se o úmero
não estiver deslocado.
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da área
do ombro afetado. . O RC e o centro do campo de colimação devem estar
na cabeça do úmero e na região do colo cirúrgico.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e
contraste sem nenhuma movimentação permitirá a clara visualização
das margens ósseas e do contorno do corpo da escápula através da
porção proximal do úmero.
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Método de Garth

Patologias Demonstradas

Trata-se de uma boa incidência usada no traumatismo para avaliação
de possíveis luxações da articulação escapuloumeral (especialmente
luxações posteriores), fraturas glenóides, lesões de Hill-Sachs e calcificações
dos tecidos moles.

Ombro (traumatismo)
ESPECIAL
Saída supraespínhal (método de Neer)
Oblíqua apical método de Garth)

Fatores Técnicos
Tamanho do filme - 18 x 24 cm (8 x 10 polegadas), no sentido longitudinal
Grade móvel ou estática
Chassi digital - é necessária uma colimação muito próxima
limite de 75 :t 5 kVp
Técnica e dose: 


 Uso de Protetores Proteja a região pélvica.
Posição do Paciente Obtenha a radiografia com o paciente em decúbito
dorsal ou ereto. (A posição ortostática é geralmente menos dolorosa se a
condição do paciente o permitir.) Rode o corpo 45° em direção ao lado afetado
 (superfície posterior do ombro afetado contra o chassi).
Posição das Partes EE
Centralize a articulação escapuloumeral em relação ao RC e ao chassi. .
Ajuste o chassi de modo que o RC que incide com angulação de 45°
projete a articulação escapuloumeral no centro do chassi.
Flexione o cotovelo e coloque o braço sobre o tórax. No caso de trauma,
mantenha o braço ao lado do corpo, da forma que o paciente se
apresentou.

Raio Central
O RC deve estar orientado a 45° caudalmente, centralizado na articulação
escapuloumeral
DFoFi mínima de 40 polegadas (100 cm)
Colimação A colimação deve ser feita próxima à área de interesse.
Respiração Suspenda a respiração durante a exposição
Critérios Radiográficos
Estruturas Mostradas: . A cabeça do úmero, a cavidade glenóide, o
colo e a cabeça da escápula são bem demonstrados, livres de superposição.
Posição: . O processo coracóide é projetado sobre parte da cabeça do
 úmero, que aparece alongada. . O acrômio e a articulação AC estão
projeta dos superiormente em relação à cabeça do úmero.
Colimação e RC: . A colimação deve ser visível nos quatro lados da
área do ombro afetado. . O RC e o centro do campo de colimação devem
estar orientados para a articulação escapuloumeral.
Critérios de Exposição: . A combinação adequada de densidade e contraste
sem nenhuma movimentação mostrará o trabeculado ósseo de forma clara e
definida, bem como detalhes dos tecidos moles para avaliação de possíveis
Calcificações.